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Luz de poesia

Sofismas da ilusão
Oct 24, 2024
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Quando te vires em atrozes dissabores,
não imagines que só tu sofres na vida,
pois a risonha face, nunca entristecida,
é oculta máscara de rudes amargores.
Porfia e marcha, em triunfo, para os céus,
levando a paz, consola dores nos caminhos;
foge do orgulho e dos melindres comezinhos,
que são sementes da lavoura de escarcéus.
O dever tenha por guardião, sempre alerta
contra os sofismas onde o ego se acoberta,
fugindo à voz da consciência e da razão.
As provações são oficinas de reparos,
onde o cinzel divino, com podas e aparos,
liberta as almas dos sofismas da ilusão.
Soneto de José Marcos Trad
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