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O dever

Nov 16, 2024

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O dever, aguilhão da consciência,

bravura da alma e servo da razão,

é o berçário do amor e resistência

às voragens e ardis da tentação.

 

Guardião virtuoso que te ensina

a nobreza de um puro coração

é sublime virtude que ilumina

as horas tortuosas da paixão.

 

Não cultives o fruto da cizânia

e, severo, mantém longe a insânia

das volúpias quiméricas da estrada.

 

Dever é Lei de Deus na consciência;

é voz divina em sua pura essência

e laurel à virtude conquistada.

Soneto de José Marcos Trad
Out/24
Inspirado no Cap. XVII, do ESE, item 7, O Dever (Lázaro, Paris, 1863)












Nov 16, 2024

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