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Luz de poesia

Os invisíveis
Nov 4
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Vivo na escuridão das noites lúridas,
o vagar incerto – a alma perturbada,
qual invisível sombra em carnes pútridas
na ingente solidão da madrugada.
Sou o espectro de dores que te espera,
as mãos trementes – pálidas, incertas,
o andarilho sem teto, mansa fera,
condoendo-se em chagas reabertas.
Sou teu irmão, que a dor e tristes sinas,
lançaram às angústias mais ferinas: à sede, à fome, ao frio; à carestia.
Alma irmã, trago a face do tormento
que anseia teu amor por alimento
a inundar os meus dias de alegria.
Soneto José Marcos Trad
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