Centro Espírita Ildefonso Correia (homenagem aos 88 anos)

Por gesto de fé nasceu

a casa humilde e singela,

mas cuidada floresceu

tendo o amor por sentinela.

Gestada nos altos planos,

como pomar de bondade,

seu templo, todos os anos,

dá frutos de caridade.

Dos Evangelhos Sagrados

fez a flâmula de luz

e corações renovados

pelas lições de Jesus.

Tantas vezes inspirada

pelas hostes do Cordeiro

segue, dos céus, amparada

sob as luzes do cruzeiro.

Os irmãos que lá passaram,

de Jesus, os seareiros,

do jardim do amor levaram

os tesouros verdadeiros.

Clarão de luz a brilhar

nas almas em aflições,

é o hospital, templo e lar,

a consolar corações.

Salve, ó doce remanso,

luz no Cruzeiro do Sul,

és a Casa de Ildefonso,

o Barão do Serro Azul.

Poema de José Marcos Trad
Set/24
(Adaptado de poema de set/23)