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Luz de poesia

Os enganos da vaidade
Feb 14
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Nos meus tempos de glória e de brilho,
sob os ecos da fama conquistada,
vivi para os aplausos como o filho
da vaidade fugaz e atormentada.
Construí para mim o paraíso
da soberba e me vi inebriado
qual no clássico mito de Narciso
que de si terminou enamorado.
Mas a dor arrancou-me dos grilhões
que acorrentam o ego às ilusões,
e despertei nas luzes da verdade.
Ando, hoje, nas pegadas do Cordeiro,
sob amparo amoroso e verdadeiro,
distante dos enganos da vaidade.
Soneto de José Marcos Trad
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