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Luz de poesia

O outono
Jul 19
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Árvores desfolhadas pelos ventos
com copas desbotadas e vencidas
enfeitam estes dias mais cinzentos
das folhas outonais inda cativas.
A natureza em ciclos se renova,
crisálida em eterna mutação
vida, morte e estertores entre a prova
gloriosa e a sublime redenção.
O outono despediu-se no solstício,
desnudou velhas árvores, de ofício,
em rito de sagrada transição.
Aguarda, a flora, o instante de imergir
no inverno para em cores eclodir
na primavera em nova floração.
Soneto de José Marcos Trad
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